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Pioneiros da imprensa em Moçambique: João Albasini e seu irmão

Autor(es): Antonio Carlos Hohlfeldt e Fernanda Grabauska (co-autora)
Resumo: Este paper abre uma série de escritos a respeito de jornalistas pioneiros na história da imprensa de Moçambique. Iniciada na segunda metade do século XIX, a imprensa moçambicana teve em João Albasini e seu irmão, José Albasini, os pioneiros em seu desenvolvimento. João Albasini, especialmente, é considerado o primeiro jornalista de Moçambique. Criou os jornais “O Africano” e “O Brado Africano”, respectivamente. Neste artigo, depois de se fazer rapidamente uma contextualização da história do país, no final do século XIX, passa-se a analisar as contribuições dos irmãos Albasini ao jornalismo e através do jornalismo, centralizados especialmente no Grêmio Africano. “O Brado Africano” é considerado o jornal onde os principais escritores de Moçambique começaram a publicar seus textos, enquanto o próprio João Albasini é autor de um livro póstumo que também serve de abertura para o período inicial da literatura do país.

Revista TV Sul – Uma Programação Televisiva

Autor(es): Caroline Corso de Carvalho
Resumo: A revista TV Sul Programas é o registro do advento da televisão no Rio Grande do Sul. Como forma de divulgar essa nova atração de informação e entretenimento para o público, empresários e publicitários, a publicação começa a circular em 1963, em Porto Alegre, contando a história das emissoras Piratini e Gaúcha, documentando a participação de seus realizadores. A revista era quinzenal, em formato de bolso. Originara-se de um folheto que circulara anteriormente, também de maneira gratuita. O sucesso levou seus idealizadores a transformarem a publicação em revista.

Segmentação do jornal, a história do suplemento como estratégia de mercado

Autor(es): Carmen Carvalho
Resumo: A fim de contribuir para uma discussão sobre a relação entre os jornais e o mercado, o presente artigo propõe-se a analisar a estratégia da segmentação nos diários, tendo como foco os suplementos. Por meio de uma retrospectiva histórica, apontam-se as primeiras ligações entre os impressos e as estratégias mercadológicas, a segmentação como mecanismo de sobrevivência dos diários no mercado e as especificidades do produto suplemento, o “jornal-revista”.

Síntese da imprensa periódica na província de Cabo Verde

Autor(es): Júlia Pereira Tarragó (PQ/CNPq)
Resumo: O trabalho busca realizar uma síntese histórica do surgimento da imprensa e do jornalismo em Cabo Verde, estudando o contexto histórico em que tais acontecimentos ocorreram. Destaca-se, nitidamente, uma forte tendência ao jornalismo literário nesta antiga colônia de Portugal, cuja imprensa tem características diferentes em relação às demais colônias lusas. Este trabalho se insere numa pesquisa de âmbito maior sobre o jornalismo luso-brasileiro. Neste caso, trata-se do subprojeto sobre imprensa de colônias de expressão portuguesa.

Síntese histórica da imprensa Indo-Portuguesa

Autor(es): Bruna Santos de Souza
Resumo: Goa, na Índia, foi a primeira das colônias portuguesas a possuir imprensa, antecedendo a própria colonizadora, já que em setembro de 1556, publicou-se Conclusiones Philosophicas, no Colégio de São Paulo, graças a uma tipografia trazida pelo Patriarca da Etiópia, D. João Nunes Barreto. Essa tipografia foi a primeira a produzir impressos na Índia e em todas as demais colônias portuguesas. Os primeiros impressores foram o espanhol Juan Bustamante, natural de Valência, e um indiano, que mostrou saber muito bem da imprensa, mas cujo nome ficou no anonimato. Segundo António Maria da Cunha, os jesuítas estabeleceram também uma máquina de tipos, na qual fundiram caracteres do abecedário tamul e de outras línguas orientais, de que se utilizavam nos seus trabalhos de catequese e propaganda pelo sul da península industânica. Mas a imprensa na colônia goesa teve suas glórias e também derrotas. A mesma ficou proibida de ser exercida por 67 anos, de 1754 a 1821, renascendo com a publicação da Gazeta de Goa.

Última Hora, nacionalismo popular ou populismo nacionalista?

Autor(es): Antonio Carlos Hohlfeldt e Carolina Buckup (co-autora)
Resumo: Para que se possa bem avaliar o significado da história do jornal Última Hora/Rio Grande do Sul, precisa-se não apenas contextualizá-la na própria história brasileira quanto em relação à história do jornalismo brasileiro e sul-rio-grandense. Porque a Última Hora do Rio Grande do Sul, como de resto sua homônima carioca – base das demais Última Horas que existiram, em São Paulo, Recife ou Belo Horizonte, só para citar algumas delas, definiu-se desde logo como um jornalismo participativo, atuando especialmente no campo do jornalismo opinativo e do jornalismo interpretativo, para usarmos as categorizações normalmente evocadas pelos estudiosos do fenômeno jornalístico.

Um certo jornalista Erico (Documento ARI 80 anos)

Autor(es): Mailsom Portalete
Resumo: Todos conhecem o escritor, mas poucos lembram do jornalista. Assim como a trajetória de “Um certo Capitão Rodrigo”, a passagem de Erico Verissimo pelo jornalismo é memorável.